Carta define diretrizes para Política de
Direito à Memória
O programa Pontos de Memória divulga nos próximos dias o texto
final de documento com estratégias de articulação em rede voltadas para a
construção e de uma política pública de Direito à Memória.
A carta, que está sendo finalizada, é resultado de encontro
realizado na semana passada, na sede do Instituto Brasileiro de Museus
(Ibram/MinC) em Brasília (DF), entre 32 representantes e articuladores de
Pontos de Memória e Museus Comunitários das cinco regiões do Brasil.
Autonomia, descentralização, diversidade e cooperação foram os
princípios norteadores da carta, que apresenta 15 princípios, 18 propostas e 13
itens de agenda voltados para a articulação de redes, fomento, financiamento e
sustentabilidade, qualificação e inventário participativo.
Entre as propostas apresentadas, destacam-se a capacitação
de agentes comunitários de memória para a realização de inventários
participativos; a criação de uma plataforma virtual colaborativa para reunir e
difundir dados sobre as ações desenvolvidas nos estados; e a inserção de
conteúdos relacionados a território, memória e patrimônio nos currículos
escolares das redes públicas de educação.
O documento, que em breve estará disponível para consulta no site do Ibram, será referendado na 4ª Teia
da Memória, que acontece ainda este ano.
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