O evento que tem como finalidade apresentar a ideia
de se fazer o Museu da Rocinha Sankofa Memória e História, aconteceu no sábado,
17/03, desta vez na Rua 1, na quadra do Acadêmicos. Estavam presentes os atores
culturais da Rocinha, além de lideranças comunitárias.
Em cavaletes estavam expostas fatos, matérias que
saíram de jornal, artigos e qualquer objeto que possa contar um pouco da
história da Rocinha. A entrada era liberada para quem quisesse saber um pouco
mais sobre as histórias da Rocinha.
O nome Sankofa tem um significado complexo, que diz
muito da proposta do que os participantes do movimento acham do que deve ser
esse museu. É um nome de origem africana, da Costa do Marfim e de Gana,
representa um pássaro que tem a cabeça voltada para trás e os pés para frente.
Que significa se você quer construir um futuro presente e mais organizado você
tem que olhar o seu passado.
– Não é negar o passado que você vai construir um
bom presente. A proposta do museu é nessa linha, se a gente quer contribuir com
algo a mais para a comunidade a gente precisa refletir sobre esse passado –
afirma Firmino .
Segundo Firmino a ideia não é somente é importante
para a comunidade, mas também para a sociedade do Rio de janeiro. Segundo ele
não é negando o passado que vamos construir nossa história. Firmino explica que
a história oficial já faz isso com a gente, nega a história do índio e do
africano.
– A proposta é ser um espaço de contestação e
responder algumas questões como, porque a Rocinha existes? Como contextualiza
com o passado e apontar o presente fazendo as pessoas refletir? –diz.
Os integrantes do movimento pró-museu são: Firmino,
Ronaldo, Maria Helena, Fernando Ermiro, Claudia do Instituto Reação, Rose e
José Martins. As atividades da proposta do museu começou em 2005 e já há uma série
de documentos que foram encontrados.
fonte: http://faveladarocinha.com
foto: Flávio Carvalho
fonte: http://faveladarocinha.com
foto: Flávio Carvalho
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